Brasília

 

 

    A cidade-monumento, com formato de uma ave com asas abertas, impulsionou o design gráfico e inaugurou no Brasil o movimento do Construtivismo.A arquitetura de Brasília, mesmo cinqüentenária, ainda impressiona pela modernidade e ousadia. O Plano-Piloto do projetista urbanístico e também artista plástico Lúcio Costa e as formas curvas das plantas do arquiteto Oscar Niemeyer são a principal marca da capital do Brasil

                                                              

    Patrimônio Cultural da Humanidade. Este é o título maior conferido à arquitetura de Brasília, pela Organização das Nações Unidas - ONU. Lúcio Costa, seu projetista urbanístico, e Oscar Niemeyer, o arquiteto das mais importantes edificações de Brasília, conseguiram a harmonia plena entre volumes, espaços e formas.

    A linha do horizonte foi preservada como característica do relevo natural e a cidade é apenas cortada no azul dégradé do seu céu. Os extensos gramados verdes e os jardins coloridos são o tom natural conferindo às edificações da Esplanada dos Ministérios que foi projetada pelo arquiteto para acomodar os diversos ministérios que compõem o Governo Federal. Ao todo são 17 edifícios de dez andares, construídos conforme um padrão de uniformidade e distribuídos de forma harmoniosa em um extenso gramado. As linhas arquitetônicas adotadas para as fachadas e colunas de sustentação dos prédios são de beleza ímpar. As fachadas envidraçadas dos modernos edifícios comerciais, espelham a cidade, multiplicando o reflexo das belas imagens arquitetônicas como um sonho futurista.Embora se credite o êxito do resultado final de Brasília a diversos nomes, a beleza e a modernidade dos prédios do governo que ornamentam a capital brasileira são de responsabilidade exclusiva de Oscar Niemeyer. Nestas estruturas criativas e visionárias, o arquiteto implementou o que havia de mais atual em termos de técnicas arquitetônicas.

  

    As cúpulas presentes no Congresso Nacional, lar dos plenários da Câmara e do Senado, foram inspiradas nas construções egípcias e romanas. Também finalizado no ano de 1958, o edifício ainda é composto por dois prédios administrativos com 28 andares cada que, segundo o responsável pelo projeto, têm a finalidade de quebrar a linha horizontal presente na esplanada.